Nível de Dificuldade: 8
Nº de Páginas: 44 (geral)
Sempre desejei escrever algo para piano e orquestra, neste caso, pequena orquestra. As circunstâncias actuais propiciam-me tempo e ócio, o catalisador para desenvolver qualquer actividade criativa. Mas também catalisam a necessidade de colocar a mente e o espírito em algo “longe” da realidade.
Comecei há dois dias atrás. A ideia? A de escrever algo neoclássico para pequena orquestra baseado na lembrança (que acabou por me trair) da 23a Sinfonia de Mozart. Ficaram no início o desenho dos baixos e, no segundo compasso, ficaram as notas repetidas em semicolcheias. Uma paráfrase algo adulterada.
Humor? Sarcasmo? Não sei. Não penso em nada que não sejam a estrutura musical e o efeito que gostava de provocar em quem escuta ou toca, mas isso é subjectivo.
Não é casual a referência à sequência de Fibonacci: noventa (89) compassos no primeiro andamento; trinta e seis (34) no segundo e cento e cinquenta e um no terceiro, que realmente acaba no compasso cento e quarenta e quatro, os outros são uma espécie de Coda. Alguns percursos tonais, principalmente os do terceiro andamento, lembram eixos bartokianos.
Sei que não é uma composição moderna nem pós-moderna, mas penso que é honesta.
Roberto A. Pérez
ORQUESTRAÇÃO
Flauta
Fagote
Trompa em Fá
Trompete em Sib
Tímpanos
Caixa
Piano Solo
Cordas
Coleção “Obra Didática de Roberto Alejandro Pérez” | Volume XVIII
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