Nível de Dificuldade: 6
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Nunca criei laços afectivos com o tango até sair de Buenos Aires em 1987. Lembro-me que em Lisboa, nos primeiros tempo como emigrante, ia à margem do Tejo e cantarolava melodias como Uno e Cambalache. Aprendi a tocar de forma simples e despretensiosa. A última curda e outros temas.
Escrevi com algum humor para o ciclo Carnevale 2014 um tango para ser cantado sobre uma melodia tradicional alentejana, mas nunca me passou pela cabeça responder ao impulso de ter de escrever algo sério e sentido de características rioplatenses.
Atendendo ao gentil pedido do João, hoje completei estes poucos minutos com a milonga-tango Mingo, que se identifica com o espírito nostálgico que me persegue quando, através das brumas do tempo e da distância, me lembro da minha terra natal. As brumas que por vezes encontrava na Praça do Comércio em Lisboa durante as minhas caminhadas, assobiando com as mãos nos bolsos.
Mingo também é um nome.
Roberto A. Pérez
Coleção “Obra Didática de Roberto Alejandro Pérez” | Volume XXIII
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